Nunca o vento sussurrou aos meus ouvidos tão
suavemente como quando digo o teu nome,
ainda que silenciosamente.
Lonjura disfarçada em metáforas insanas
que desconheço em mim e aceito em ti, como a
rosa que perde o seu perfume mas ganha honras de
enfeitar o coração que arde no meu peito, em
flamejantes ânsias e desejos que conheço e não entendo.
O vento sussurra o teu nome ao meu ouvido
neste sonho que impera em minha alma
e eu fico esperando o teu regresso, entre os
lençóis de sombras e sussurros em que se
esconde quem padece desamores ou te ama.
Lu