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Sou apenas um pontozinho no Universo. Não existo fora de mim ou deste espaço, alguém me criou e aqui nasci. Mas nascer é o quê, começar a existir ou a viver? Cada dia encontro uma resposta, em cada dia uma resposta diferente. Por isso nada sei do que eu sou.

domingo, 3 de março de 2013

Já não há boleros



Já não há boleros, a
nossa dança é um vira ou um malhão.
Na eira a espiga vai secando, ressequindo a vida.
No coração da noite a lua espreita
o luar convida a um passeio junto ao rio.

A solidão no banco onde
outrora nos sentámos. O rio correndo.
Entre as pedras a saudade, o vazio que ficou.
O sonho de uma dança nos teus braços.

Já não há boleros.

Maria da Luz S.
(Lu)

1 comentário:

Ailime disse...

Magnífico poema! "Já não há boleros" mas a esperança essa teima em não nos deixar:))! Um beijinho Ailime